sábado, 17 de julho de 2010

Vida despenteada

Aqui estou, no sofá confortável, vendo qualquer coisa na tv, e é claro, com meu lindo pijama de vaca (obs: eu e Jéssica Feller chegamos à conclusão de que gostamos de vacas, elas até são sagradas em alguns lugares. Prometi não chamar mais as mulheres oferecidas que eu encontro por aí com o nome deste animal tão bonzinho. Isso inclui os adjetivos adicionais como: vaca leiteira manca, vaca malhada, vaca-louca e etc.).

Sei que o meu amigo Claudelicius não gosta muito de vacas porque elas produzem leite, que é ingrediente de muitos alimentos deliciosos e cheios de lactose... Aliás, preciso pegar o meu exame de tolerância e quem sabe dizer adeus aos maravilhosos produtos feitos com leite. Mas não é sobre vacas de que eu vim falar hoje (se você é uma, volte no amanhã).

Meu cabelo está horrível, minha pele está seca por causa do frio, meu estômago está embrulhado de tanta besteira que comi. Tá muito frio, lá fora chove, dormi demais e meu namorado não tá nem aí pra mim.

E quer saber? Tô muiiiito bem! Viver descabelada é para poucos. Pessoas que trabalham, estudam, vivem a vida rotineira não é sempre que podem se dar ao luxo de um dia de lixo. Por isso dou tanto valor a esses momentos só meu. Momentos que não preciso parecer nada além de despenteada. E com certeza isso não interfere no amor que minha família tem por mim. Eles nem ligam, sabem que amanhã ou depois eu vou me levantar, ligar o chuveiro, fazer uma sessão de SPA caseiro, colocar uma roupa confortável e partir pra correria do dia-a-dia.

Mas hoje, só hoje, vou viver esse prazer. Minhas amigas que me desculpem, mas não to afim de encher a cara ou ir em alguma boate gay dançar Lady Gaga alucinadamente. Meu namorado que me desculpe, mas já dizia minha tatatatatataravó: é o homem que tem que correr atrás.

E mesmo que ele quisesse me ver, hoje eu não quero me depilar, passar hidratante, secar a franja, colocar uma calcinha sexy e ficar namorando embaixo do edredom. Me recuso a sair do meu sofá! E me recuso a encontrar qualquer ser humano além da porta de minha casa nessa situação despenteada.

Ah, como é bom estar sozinha!