sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ossos (congelados) do ofício

É preciso muita coragem pra sair da redação com o frio que faz na quarta-feira pela manhã no sul do mundo. Pior ainda, é andar de moto-táxi. Há um momento da corrida em que os dedos doem, o vento parece rasgar a pele do rosto (sim, eu sou exagerada) e todo o corpo fica paralisado. Não usei capa porque depois ficaria em uma coletiva e era muita tralha pra carregar e por isso, peguei aquela chuva, que apesar de fininha molha bastante, pra poder tirar fotos de um acidente.

O jeito foi fechar os olhos e torcer para que aquilo acabasse logo. Na volta eu já estava traumatizada e voltei a pé para o jornal. Não que isso seja reconfortante, porque eu tremia do mesmo jeito. Mas pelo menos eu achava que teria um café quentinho me esperando... Quanta ingenuidade! O pessoal aqui da redação é movido a cafeína acabou com o meu único aliado ao frio. Mas eu não posso reclamar, já que não sou eu quem prepara o líquido milagroso... Espero que alguém se solidarize com este depoimento e evite fazer coletivas de imprensa ou bater o carro pela manhã. Se bem que já esquentou um pouco mais, mas as coisas sempre acontecem quando a gente está menos preparada.

Um comentário:

  1. Quase chorei! heauihaeuihae
    Eu tenho uma capa de chuva, da época que eu andava de motoca. É bem fininha, e vermelha e cinza, dobrada fica do tabalho de uma bolsinha pequena, caso queira emprestada, favor entrar em contato. Att. Aghata. hahaha

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