Um homem sábio e já experiente em sintomas de tristeza e desilusão a disse:
- Não, você não merece chorar.
- Por quê? Ela perguntou, enxugando os olhos inchados.
Ele sem muito pensar disse que ninguém era digno de colocar uma nuvem tão pesada sobre sua cabeça e fazê-la transbordar. Ela não entendia porque isso podia ser chamado de amor. A angústia e o sofrimento eram visíveis e sua aura tinha a cor do desespero. O único conselho que a davam era de que isso não a fazia bem.
O amor não estava fazendo bem, ela concordava. E este era o problema: o amor.
Ainda que encontrasse as respostas, não as aceitava. Se a solução fosse mandá-lo embora de sua vida não queria e não poderia, certamente.
Outro dia ela encontrou o mesmo homem e por curiosidade perguntou:
- Quem é você?
- Alguém que jamais lhe faria chorar, ele respondeu.
Então ela arrumou o vestido de algodão, sentou à beira da calçada e chorou.
- Não, você não merece chorar.
- Por quê? Ela perguntou, enxugando os olhos inchados.
Ele sem muito pensar disse que ninguém era digno de colocar uma nuvem tão pesada sobre sua cabeça e fazê-la transbordar. Ela não entendia porque isso podia ser chamado de amor. A angústia e o sofrimento eram visíveis e sua aura tinha a cor do desespero. O único conselho que a davam era de que isso não a fazia bem.
O amor não estava fazendo bem, ela concordava. E este era o problema: o amor.
Ainda que encontrasse as respostas, não as aceitava. Se a solução fosse mandá-lo embora de sua vida não queria e não poderia, certamente.
Outro dia ela encontrou o mesmo homem e por curiosidade perguntou:
- Quem é você?
- Alguém que jamais lhe faria chorar, ele respondeu.
Então ela arrumou o vestido de algodão, sentou à beira da calçada e chorou.
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